UCA QUIXADÁ CE

UCA QUIXADÁ CE
AULA DE CAMPO COM OS LAPTOPS EDUCACIONAIS - EDUCAÇÃO AMBIENTAL - A ESTUDANTE NAJARA FILMA O AÇUDE CEDRO E A GALINHA CHOCA COM O UQUINHA.

EQUIPE DA ESCOLA E.E.M. JOSÈ MARTINS RODRIGUES

AULAS DE GEOGRAFIA PROFESSORA JULIANA



Floresta Amazônica: o "pulmão do mundo"

A floresta amazônica, ou Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e estende-se por nove países: Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana, Guiana Francesa e Brasil, onde está a sua maior parte. A região da floresta é úmida e quente na maior parte do ano. A floresta amazônica é banha da pelo rio Amazonas e seus inúmeros afluentes. Na Amazônia, a quantidade de água existente é muito grande.
TIPOS DE VEGETAÇÃO DA FLORESTA AMAZÔNICA: Na floresta amazônica apresenta diversos tipos de vegetação que variam de acordo com o relevo, o solo ou a proximidade dos cursos d’água. Os três principais tipos de vegetação dessa região são:
FLORESTA DE IGAPÓ: ficam nas áreas permanentemente alagadas junto aos rios. Nessas regiões existem muitas plantas aquáticas como a vitória-régia, a maior planta aquática do mundo.
FLORESTA DE VÁRZEA: crescem em terrenos planos nas proximidades de algum curso d’água. No período das chuvas, o nível das águas sobe inundando temporariamente o chão dessas florestas. O solo é rico em nutrientes trazidos pelas águas, contrastando com os solos pobres encontrados na maior parte da região amazônica.
FLORESTA DE TERRA FIRME: crescem em terrenos que nunca são alagados, compõem a maior parte da floresta amazônica. A castanheira é um exemplo de árvore dessa região.
PLANTAS AMAZÔNICAS: Na floresta amazônica há milhares de plantas que vivem em interação entre si e com inúmeros animais, fungos e microrganismos. Existe uma variedade de palmeiras na floresta amazônica, entre elas está o açaizeiro, que produz o açaí.
ANIMAIS DA FLORESTA AMAZÔNICA: Nessa floresta abrigam-se muitas aves, ( araras, tucanos, etc.), vários tipos de mamíferos, ( onça-pintada, tamanduá-bandeira, bicho preguiça, lontras, etc.). Nenhum outro bioma no mundo abriga tantos tipos diferentes de macacos como a floresta amazônica. Encontramos também, muitos tipos de serpentes, lagartos, jacarés, rãs, pererecas, sapos, peixes como a piranha, tucunaré, boto, peixe-boi, ariranha e o pirarucu. Vários desses animais estão ameaçados de extinção principalmente pelo rápido desenvolvimento das áreas urbanas, a construção de represas, a poluição da água devido aos garimpos, a caça e a pesca ilegais. A diversidade de insetos e outros invertebrados são enormes.OS PERÍGOS QUE AMEAÇAM A FLORESTA AMAZÔNICA: Muitos recursos naturais amazônicos estão sendo explorados de modo acelerado e sem o devido controle. Nesse ritmo, em pouco tempo as reservas poderão estar comprometidas ou mesmo esgotadas. A matança de animais, a retirada de madeira e o desmatamento empobrecem os ecossistemas amazônicos e comprometem a sobrevivência de todos os seres vivos da floresta. O desmatamento é um problema grave. Se a cobertura vegetal é removida, as chuvas intensas carregam os nutrientes empobrecendo o solo. O subsolo da região amazônica é rico em minérios. Esse fato tem gerado mais problemas para a região, pois a exploração desses minérios causa grande prejuízo ao solo, aos rios e aos seres vivos.A MATA ATLÂNTICA - As características da mata atlântica.: A mata atlântica localiza-se próximo ao litoral ou em trechos montanhosos onde chove com freqüência. As montanhas são ricas em nascentes de córregos e rios, alguns dos quais formam lindas cachoeiras. As árvores são altas e crescem próximas umas das outras.A VIDA NA MATA ATLÂNTICA\; Há uma grande biodiversidade na mata atlântica devido a variedade de plantas e animais dessa região. O jacarandá, o palmiteiro, são exemplos de árvores que se adaptaram a esse bioma. Podemos encontrar também as orquídeas, as bromélias, samambaias, suçuaranas, mono-carvoeiro, antas ,caxinguelês , pacas , jacarés e o mico-leão-dourado habitando a mata atlântica.O QUE RESTOU DA MATA ATLÂNTICA: Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, a mata atlântica estendia-se por uma faixa de 200 quilômetros de LARGURA do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. O desmatamento para a construção e para a agricultura foi responsável por grandes mudanças na paisagem original da mata.


1- Alguns animais e plantas estão ameaçados de extinção:
( ) por causa da falta de abrigo
( ) por causa da falta de água e alimentos
( ) por causa da pesca e da caça ilegais

2- A maior Floresta Tropical do mundo é:
( ) a Floresta da Mata atlântica
( ) a Floresta Amazônica
( ) a Floresta da Mata dos Pinhais

3- Os três tipos de vegetação que a Floresta Amazônica possui são:
( ) Floresta de Igapó, Várzea e de Terra Firme
( ) Floresta Amazônica, Mata Atlântica e de Pernambuco
( ) Floresta de Várzea, de Iguape e do Parque Carlos Botelho

4- Os animais que encontramos na Floresta Amazônica são:
( ) tucanos, araras, elefantes e girafas
( ) lontras, araras, onças-pintadas e piranhas
( ) rinocerontes, girafas e ursos polares

5- CERTO ( C ) ou ERRADO ( E )?
( ) Muitos recursos naturais amazônicos estão sendo explorados de modo acelerado e sem controle e em pouco tempo, as reservas poderão se esgotar.
( ) A matança de animais, a retirada de madeira e o desmatamento ajudam a manter o solo fértil.
( ) Se a vegetação de uma região for retirada poderá causar a erosão.
( ) O subsolo da região amazônica é rico em minérios.
( ) A Mata Atlântica localiza-se próximo ao litoral ou em trechos montanhosos e chove com freqüencia.
( ) O jacarandá, o palmito, as orquídeas, as antas, os jacarés e o mico-leão-dourado são animais em extinção.
( )Quando os portugueses chegaram ao Brasil, a Mata Atlântica não existia.

6- No Brasil, também encontramos outros tipos de BIOMAS como:
( ) o cerrado, a caatinga o manguezal, os campos e o pantanal.
( ) o norte, o nordeste, o sul e o sudeste
( ) o algodão, a cana-de-açúcar e o milho

7- O que são BIOMAS?
( ) são os animais de uma região
( ) são as plantas de uma região
( ) são as paisagens naturais de uma região

8- A devastação da Mata Atlântica teve início quando:
( ) os portugueses começaram as construções de casas e preparar o solo para a agricultura.
( ) os índios começaram as construções de casas e preparar o solo para a agricultura.

9- A Floresta Amazônica se estende por mais ______ países da América do Sul e a maior parte está no _______________. Essa floresta também é banhada pelo rio_________________________________________.

10- Quais são os principais biomas brasileiros?




Transposição do rio São Francisco
O projeto de transposição do Rio São Francisco é um tema bastante polêmico, pois
engloba a suposta tentativa de solucionar um problema que há muito afeta as
populações do semi-árido brasileiro, a seca; e, ao mesmo tempo, trata-se de um projeto
delicado do ponto de vista ambiental, pois irá afetar um dos rios mais importantes do
Brasil, tanto pela sua extensão e importância na manutenção da biodiversidade, quanto
pela sua utilização em transportes e abastecimento.
O Rio São Francisco nasce na Serra da Canastra em Minas Gerais e, depois de passar
por cinco Estados brasileiros e cerca de 2,7 mil km de extensão, deságua no Oceano
Atlântico na divisa entre Sergipe e Alagoas.
Considerado o “rio da unidade nacional”, o Velho Chico, como também é chamado,
passa por regiões de condições climáticas as mais diversas. Em Minas Gerais, que
responde por apenas 37% da sua área total, o São Francisco recebe praticamente todo o
seu deflúvio (cerca de 75%) sendo que nas demais regiões por onde passa o clima é seco
e semi-árido.
O projeto de transposição do São Francisco surgiu com o argumento sanar essa
deficiência hídrica na região do Semi-Árido através da transferência de água do rio para
abastecimento de açudes e rios menores na região nordeste, diminuindo a seca no
período de estiagem.
O projeto é antigo, foi concebido em 1985 pelo extinto DNOS – Departamento
Nacional de Obras e Saneamento, sendo, em 1999, transferido para o Ministério da
Integração Nacional e acompanhado por vários ministérios desde então, assim como,
pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco.
O projeto prevê a retirada de 26,4m³/s de água (1,4% da vazão da barragem de
Sobradinho) que será destinada ao consumo da população urbana de 390 municípios do
Ceará, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte através das bacias de Terra Nova,
Brígida Pajeú, Moxotó, Bacias do Agreste em Pernambuco, Jaguaribe, Metropolitanas
no Ceará, Apodi, Piranhas-Açu no rio Grande do Norte, Paraíba e Piranhas na Paraíba.
O Eixo Norte do projeto, que levará água para os sertões de Pernambuco, Paraíba, Ceará
e rio Grande do Norte, terá 400 km de extensão alimentando 4 rios, três sub-bacias do
São Francisco (Brígida, Terra Nova e Pajeú) e mais dois açudes: Entre Montes e
Chapéu.
O Eixo Leste abastecerá parte do sertão e as regiões do agreste de Pernambuco e da
Paraíba com 220 km aproximadamente até o Rio Paraíba, depois de passar nas bacias do
Pajeú, Moxotó e da região agreste de Pernambuco.
Ambos os eixos serão construídos para uma capacidade máxima de vazão de 99m³/s e
28m³/s respectivamente sendo que, trabalharão com uma vazão contínua de 16,4m³/s no
eixo norte e 10m³/s no eixo leste.
Por outro lado, a corrente contra as obras de transposição do Rio São Francisco afirma
que a obra é nada mais que uma “transamazônica hídrica”, e que além de demasiado
cara a transposição do rio não será capaz de suprir a necessidade da população da região
uma vez que o problema não seria o déficit hídrico que não existe, o problema seria a
má administração dos recursos existentes uma vez que a maior parte da água é destinada
a irrigação e que diversas obras, que poderiam suprir a necessidade de distribuição da
água pela região, estão há anos inconclusas.
Para se ter uma idéia, o nordeste é a região mais açudada do mundo com 70 mil açudes
nos quais são armazenados 37 bilhões de m³ de água. Portanto, o problema da seca
poderia ser resolvido apenas com a conclusão das mais de 23 obras de distribuição que
estão paradas nos municípios contemplados pela obra de transposição a um custo muito
mais barato e viável do que a transposição do maior rio inteiramente nacional.
Prós e contras
• 1. Diante da alegação de que o projeto resolveria os problemas sociais existentes na
região semiárida do Brasil, o geógrafo Aziz Ab'Saber argumenta que “o Nordeste Seco
abrange um espaço fisiográfico socioambiental da ordem de 750.000 km2, enquanto que
a área que receberá benefícios abrange dois projetos lineares que somam apenas alguns
milhares de quilômetros nas bacias do rio Jaguaribe (Ceará) e Piranhas/Açu, no Rio
Grande do Norte”.
• 2. Se a transposição pretende levar água a regiões massacradas pela seca, Aziz
Ab'Sáber, olhando a questão por outro lado, faz as seguintes ponderações: “Deve ser
mantido um equilíbrio entre as águas que seriam obrigatórias para as importantíssimas
hidrelétricas já implantadas no médio/baixo vale do rio – Paulo Afonso, Itaparica e
Xingó –, pois a energia ali produzida, e transmitida para todo o Nordeste, constitui um
tipo de planejamento da mais alta relevância para o espaço total da região”.
• 3. Segundo o governo, 12 milhões de pessoas serão beneficiadas e a irrigação de pólos
agrícolas aquecerá a economia e aumentará o número de empregos. Na opinião de Aziz
Ab'Sáber, no entanto, “os „vazanteiros‟ – responsáveis pelo abastecimento das feiras do
sertão – que fazem horticultura no leito dos rios que perdem fluxo durante o ano serão
os primeiros a ser prejudicados. Serão os fazendeiros pecuaristas que terão água
disponível para o gado, nos cinco ou seis meses que os rios da região não correm. Nesse
sentido, os maiores beneficiários serão os proprietários de terra, residentes longe, em
apartamentos luxuosos em grandes centros urbanos”.
• 4. Enquanto o governo reforça que as margens do rio São Francisco serão revitalizadas
e que o tratamento de água diminuirá a poluição, os ambientalistas dizem que o projeto
causará danos à fauna e à flora da região – e que serão desmatados 430 hectares.





AULA DE GEOGRAFIA  UTILIZANDO O UQUINHA - PROFESSORA JULIANA
                                              PLANO DE AULA:
DISCIPLINA: Geografia

PROFESSORA: Juliana Lima

DATA: 19 de maio de 2011

TEMA: Transformação do meio ambiente: ação e degradação

ASSUNTO DA AULA: Urbanização

OBJETIVO DA AULA:
·        Entender os elementos da urbanização;
·         Perceber o processo de urbanização presente em nossa realidade;
·         Identificar as transformações ambientais causadas pela urbanização.                              

DURAÇÃO DA ATIVIDADE: Uma aula (50 minutos)

CONHECIMENTOS PRÉVIOS TRABALHADOS:
·        A urbanização contemporânea
·        Desigualdades e segregação espacial
·        Subemprego e submoradia
·        Rede e hierarquias urbanas
·        As cidades na economia global

ESTRATÉGIAS E RECURSOS USADOS NA AULA:
·        Uso dos “uquinhas” pelos alunos para que possam registrar as imagens do processo de urbanização

AVALIAÇÃO:
·        Discussão do tema .
·        Resumo da pesquisa.
·        Produção de textos.
·        Produção de uma apresentação pessoal utilizando o LAPTOP

GALERIA DE FOTOS DA AULA PRÁTICA